domingo, 11 de agosto de 2013

Quem conta um conto aumenta um ponto

Olá, pessoal, tudo bem com vocês? De acordo com as correções dos textos produzidos por vocês, achei que podemos divulgar um pouco mais a criatividade de vocês, então lanço a partir de agora um desafio: construir um micro texto, ou conto (normal ou de ficção científica), ou uma crônica ou então uma fábula com no máximo dez linhas. Não se esqueçam da estrutura do gênero e do seu objetivo com o texto. Não se esqueça também que toda narrativa se desenvolve a partir de um problema. Seja audacioso e mostre sua capacidade de imaginação. Use nossas aulas como inspiração. Abraço a todos.

16 comentários:

  1. Bem, vou dar o ponta pé inicial. Vou transformar um conto trabalhado em sala em um micro conto. Veja se vcs vão saber de que conto se trata.

    Duas jovens garotas, estudantes universitárias, primas se mudaram para uma cidadezinha do interior para estudar. Com pouco dinheiro,o único quarto que conseguiram alugar foi o de uma pensão de estilo colonial com mobilia velha, paredes mofadas, com infiltração e pouca iluminação. O guarto tb estava nas mesmas condições, pouca iluminação, paredes manchadas e piso gasto. No entanto, debaixo da cama de uma das garotas havia um pequeno caixão, e denro dele todos os ossos de um suposto anão. Uma das garotas, estudante de Medicina percebeu que à medida que o tempo passava, os ossos se organizavam. A outra garota, estudante de Direito, sempre sonhava com um esqueleto de anão saindo debaixo da cama para matá-las. Depois de sete dias, a futura médica ouviu um barulho vindo do caixão, era a tampa que se abrira. As duas garotas saíram correndo do quarto antes que o esqueleto saísse debaixo da cama, porém, a porta da pensão estava trancada.

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  2. Titulo: O Carniceiro
    Um famoso arqueólogo foi para o Egito explorar as piramides. Já dentro da grande piramide o arqueólogo se perdeu e apenas com uma tocha ele ficou. Em pouco tempo a fome o pegou e sem esperança ele procurou a saída, apenas achando uma tumba, ele abriu devagar e muita poera subiu. A barriga já falava por ele e sem pensar duas vezes ele comeu a carne pobre da múmia.
    Horas ou Dias tinham passados, ele já tinha perdido a noção do tempo. Ele começou a ouvir vozes, seguindo o barulho ele achou pessoas a quem pediu ajuda e assim sobreviveu.

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  3. Titulo: O adultério não esclarecido

    Rickelmy um jovem louro,olhos azuis,pele bem cuidada, e apaixonado por Katrinna moça de família ,resolve fazer uma surpresa a sua querida namorada e lhe compra um belíssimo coração de pelúcia e que irá entregar lhe, somente no dia 15 /12 que completarão dois anos de namoro,então o tão esperado dia chega ele entrega o presente a Katrinna,e ela muito brava por ter recebido um ligação de que estava sendo traída,recebe o presente e o jogo no meio da rua e Rickelmy pergunta ,por que fizeres isso? ela diz tu estas me traindo seu idiota, em meio tanta confusão Rickelmy diz quem lhe falou isso recebi uma ligação dizendo que você estava com outra mulher no shopping e abraçados,mas ela era irmã de Rickelmy que acabara de chegar do RJ,então ele muito decepcionado com Katrinna vai até na rua e quando ele se abaixa para pegar o presente a carreta passa encima dele ,então Katrinna sai desesperada ,e o vê morto e logo em seguida abre o presente e observa que encima do coração havia um par de alianças e se sente muito arrependida e com imenso sentimento de culpa que o tempo não e capaz de apagar !

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  4. Titulo: Roubo ou assassinato?

    Joanna uma senhora de 79 anos, com cabelos totalmente brancos e o rosto já cansado pela vida, está em sua casa sentada em sua velha poltrona que herdara da familia. Ao anoitecer ela vai para seu quarto e quando esta prestes a deitar em sua cama, ouve um barulho vindo da cozinha, mesmo com a idade avançada dona Joanna tinha guardada em seu armario uma pistola bastante velha; sem exitar ela desce e depara com um ladrão revirando suas coisas. No instante em que o bandido percebe a sua presença não fica muito assustado talvez por ela ser uma idosa; mas dona Joanna surpreende o individuo sacando sua velha pistola e atirando contra ele sem medo.

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  5. Um problema difícil
    Era um problema dos grandes. A turminha reuniu-se para discuti-lo e Xexéu voltou para casa preocupado. Por mais que pensas se, não atinava com uma solução. Afinal, o que poderia ele fazer para resolver aquilo? Era apenas um menino!

    Xexéu decidiu falar com o pai e explicar direitinho o que estava acontecendo. O pai ouviu calado, muito sério, compreendendo a gravidade da questão. Depois que o garoto saiu da sala, o pai pensou um longo tempo. Era mesmo preciso enfrentar o problema. Não estava em suas mãos, porém, resolver um caso tão difícil.

    Procurou o guarda do quarteirão, um sujeito muito amigo que já era conhecido de todos e costumava sempre dar uma paradinha para aceitar um cafezinho oferecido por algum dos moradores.

    O guarda ouviu com a maior das atenções. Correu depois para a delegacia e expôs ao delegado tudo o que estava acontecendo.

    O delegado balançou a cabeça, concordando. Sim, alguma coisa precisava ser feita, e logo! Na mesma hora, o delegado passou a mão no telefone e ligou para um vereador, que costumava sensibilizar-se com os problemas da comunidade.

    Do outro lado da linha, o vereador ouviu sem interromper um só instante. Foi para a prefeitura e pediu uma audiência ao prefeito. Contou tudo, tintim por tintim. O prefeito ouviu todos os tintins e foi procurar um deputado estadual do mesmo partido para contar o que havia.

    O deputado estadual não era desses políticos que só se lembram dos problemas da comunidade na hora de pedir votos. Ligou para um deputado federal, pedindo uma providência urgente. O deputado federal ligou para o governador do estado, que interrompeu uma conferência para ouvi-lo.

    O problema era mesmo grave, e o governador voou até Brasília para pedir uma audiência ao ministro.

    O ministro ouviu tudinho e, como já tinha reunião marcada com o presidente, aproveitou e relatou-lhe o problema.

    O presidente compreendeu a gravidade da situação e convocou uma reunião ministerial. O assunto foi debatido e, depois de ouvir todos os argumentos, o presidente baixou um decreto para resolver a questão de uma vez por todas.

    Aliviado, o ministro procurou o governador e contou-lhe a solução. O governador então ligou para o deputado federal, que ficou muito satisfeito. Falou com o deputado estadual, que, na mesma hora, contou tudo para o prefeito. O prefeito mandou chamar o vereador e mostrou-lhe que a solução já tinha sido encontrada.

    O vereador foi até a delegacia e disse a providência ao delegado. O delegado, contente com aquilo, chamou o guarda e expôs a solução do problema. O guarda, na mesma hora, voltou para a casa do pai do Xexéu e, depois de aceitar um café, relatou-lhe satisfeito que o problema estava resolvido.

    O pai do Xexéu ficou alegríssimo e chamou o filho.
    Depois de ouvir tudo, o menino arregalou os olhos:

    - Aquele problema? Ora, papai, a gente já resolveu há muito tempo!

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  6. CRÔNICA, título: A convivência humana.

    Janela ao sol. Ah, o sol é como uma abraço sincero de seu amigo, lhe esquenta e lhe tira o frio que alguma amargura deixou em você. Estico o pescoço com dificuldades e olho para fora. Pessoas apressadas, buzinas, olhares fugidios. Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo. Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor. Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa. Estou cansada, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão. Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.

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  7. Titulo:O Coelho e a Tartaruga
    Era uma vez, uma linda floresta. Onde moravam um coelho, uma tartaruga e diversos animais. Em um belo dia, o macaco decidiu organizar uma corrida. O premio dessa corrida era uma plantação de repolhos. A tartaruga e o coelho decidiram participar.
    No dia seguinte, uma grande torcida em volta da longa pista de corrida. O coelho estava confiante de que iria vencer, mas a tartaruga não demonstrou medo da derrota. O juiz apitou e começou a corrida, o coelho saiu em disparada, pegou uma grande distancia da tartaruga, quando o coelho estava quase na linha de chegada, e a tartaruga quase na linha de saída, o coelho resolveu tirar uma soneca. Enquanto isso a tartaruga seguiu persistente " devagar e sempre ". Quando o coelho voltou a tartaruga já estava comemorando a sua deliciosa plantação

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  9. Título:Infelicidade na praça
    Tadeu,um jovem loiro de 14 anos,alto,tinha olhos azuis estava olhando pela janela numa tarde ensolarada de domingo e percebeu o quanto o tempo passava rápido ,olhando aquelas crianças brincando na velha praça,antiga mesmo,tinham bancos todos enferrujados,parafusos ja nao serviam mais de tao velhos,mas um fato marcou para sempre aquele dia,vendo a praça cheias de crianças felizes brincando com seus pais e coleguinhas,percebeu uma movimentaçao muito estranha se aproximando,viu um carro vermelho,de belas rodas e um ruido de motor muito potente,se aproximava cada vez mais em alta velocidade,tadeu nao teve nem reaçao quando viu o carro desgorvenado invandindo a praça sem controle nenhum. Logo depois os bobeiros e policias chegaram ao local.

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  10. Ótimas participações, pessoal. Gostei muito, os textos ficaram bons e contemplaram bem a criatividade, principalmente. Parabéns a vcs e abraço a todos.

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  12. Titulo: O arco-iris
    Em uma manhã de segunda-feria o dia de Ana já não havia começado bem, acordou atrasada para o trabalho. Chegando lá recebeu a noticia de que estava demitida. Nada estava dando certo para ela. Ao se dirigir para casa ela avistou um lindo arco-iris, pelo qual sentiu algo estranho, como uma atração. Chegou em sua casa, e passou o dia todo sem nada pra fazer, e pensava apenas naquele arco-iris. Dormiu. Antes mesmo do dia clarear, Ana se levantou e ao olhar para o céu avistou novamente o arco-iris. Desta vez não resistiu à atração que o arco-iris a provocava, o seguiu. Atravessou toda a cidade, e ao chegar bem perto do fim do arco-iris olhou e viu, e não era algo bonito ou um pote de ouro. E apenas teve tempo de dizer:
    -Socorro !

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  13. O moço do vento
    O vento soprava lentamente. Folhas e plantas balançavam perante a brisa que atingia a janela do casarão. Uma residência grande e conservada. Nele vivia felizmente Ana, a mãe, Jonas, o pai e a filha de nove anos Cristiane que estava ansiosa para mudança que fariam no fim do mês para uma bela mansão no interior.
    Cristiane sempre perguntava aos pais quando mudariam e os pais pediam que ela tivesse paciência. Um dia em seu quarto ela viu se materializar do vento uma figura estranha, um senhor já de idade com o rosto desfigurado que disse a ela que não fosse para a tal casa no interior. A menina não entendeu a advertência do espectro. Então ele contou a ela que há muitos anos morou naquela casa um homem muito rico e poderoso. Ele possuía uma fortuna incalculável. Durante muitos anos ele sacrificou e escravizou muitos empregados. Eram forçados a atender todos os seus caprichos. Mas um dia seus empregados o acharam morto em uma forca, ele havia se suicidado, ninguém nuca soube o porque. Seus empregados diziam que o espírito do homem vagava pela casa e amaldiçoava as almas que ali morassem. E terminando disse:
    -Eu fui o último que habitou aquela casa e posso afirmar com toda a certeza: CUIDADO! Não vá ou traga nada de lá. Caso contrário ficará como eu, vagando sem rumo e sem paz. Isso é o pior tormento que uma alma pode ter. Uma vida eterna sem luz.
    Em seguida, a névoa e o corpo do espectro começaram a se dissipar lentamente até sumir. Cristiane assustada com tudo pensou ser apenas um sonho. No fim do mês se mudaram e nunca mais se ouviu falar neles.

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  14. A BONECA
    Havia uma boneca chamada Eva que era muito feliz, vivia com a sua família em uma casa pequena, mas muito aconchegante. Todos os dias, Eva acordava e ia brincar com seus amigos, isso já era de rotina. Mas em certo dia Eva começou a passar mal, e não queria sair de sua cama, foi ai que sua mãe que chamou sua avó para vir ajudá-la a cuidar de Eva. Sua avó veio e lhe deu vários remédios caseiros e falava pra Eva fazer varias coisas, mas mesmo assim ela não melhorava, foi ai que sua avó falou para a mãe de Eva matar a Eva, pois ela não tinha mais esperança e só iria sofrer até que a morte chegasse.
    Assim que avó de Eva foi embora sua mãe ficou pensativa sobre matar Eva, estava decidida a matar durante a noite. Esperou o seu marido chegar e lhe contou o que iria fazer, mas seu marido logo se colocou contra a sua decisão e convenceu a mãe de Eva a esperar mais um dia. No outro dia Eva acordou melhor, que até saiu para brincar com seus amigos. Foi ai que sua mãe se arrependeu de pensara em matar Eva.
    Moral: Quem vai pela cabeça dos outros é piolho!

    Por: Kelyane Karyne

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  15. O Celular da Fantasia
    Ouvi a voz atrás de mim. Alguém falando sozinho. Antigamente, só louco. Hoje, não. Hoje as
    pessoas falam sozinhas no telefone celular. Virei-me, displicente. Era um mendigo. Mas, que estranho, tinha
    alguma coisa na mão – e parecia um celular! Não pode ser, pensei. Cheguei mais perto. E ri. Não havia
    celular algum. Ele falava sozinho, segurando um telefone imaginário. Seu celular de fantasia. Parecia com
    isso quere equiparar sua loucura à loucura da gente comum. Isso o fazia, quem sabe, sentir-se um igual.

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